Nos últimos anos, temos testemunhado um fenômeno preocupante: a apropriação indevida de símbolos importantes para causas sérias, como o autismo e as doenças raras. O crachá do autista e a fita de girassol, originalmente destinados a sensibilizar e apoiar pessoas com essas condições, estão sendo utilizados de maneira irresponsável e superficial.
A popularização desenfreada desses símbolos levou ao surgimento de campanhas que desvirtuam seus propósitos originais. Nas redes sociais, “influencers” muitas vezes se aproveitam do termo “autismo” para aumentar sua visibilidade e lucrar com uma audiência sensível a questões sociais.
Essa exploração comercial não apenas trivializa as lutas reais enfrentadas por indivíduos autistas e portadores de doenças raras mas, também desvia a atenção de suas necessidades urgentes de apoio e compreensão. O uso inadequado do crachá do autista e da fita de girassol reflete uma falta de respeito pela comunidade afetada.
Enquanto esses símbolos deveriam promover conscientização e empatia, tornaram-se acessórios de moda passageiros. A banalização desses emblemas reduz a seriedade das questões que representam, contribuindo para um ambiente onde o ativismo é substituído por oportunismo.
Conclui-se que é crucial promover um uso responsável e informado desses símbolos.
A verdadeira solidariedade não reside em modismos passageiros, mas em um compromisso contínuo com a educação, sensibilização e apoio genuíno às pessoas afetadas pelo autismo e por doenças raras. A conscientização autêntica requer um esforço coletivo para garantir que os símbolos não sejam apenas usados mas, compreendidos e respeitados em seu contexto original e significativo.
Gi Ferro – Viver Autismo
Combatendo o Preconceito com Informação!