Autismo e Eleições 2024 Promessas Vazias e a Manipulação Eleitoral

Nas eleições de 2024, muitos candidatos políticos prometeram ações voltadas ao Transtorno do Espectro Autista (TEA), em uma tentativa clara de sensibilizar famílias e eleitores que convivem diariamente com os desafios do autismo. Projetos de inclusão, ampliação de redes de apoio e melhorias no acesso a terapias foram frequentemente mencionados nas campanhas, criando expectativas entre pais e cuidadores. No entanto, com o resultado das urnas, muitos desses candidatos, que não obtiveram sucesso eleitoral, desapareceram da cena pública, deixando claro que suas promessas não passavam de manobras para angariar votos.

A “causa do autismo” foi usada como uma ferramenta de marketing político, visando sensibilizar um público que enfrenta cotidianamente a falta de políticas públicas efetivas. Mães e pais de crianças autistas, que há anos lutam por inclusão, terapias e direitos, foram o principal alvo dessas promessas. A realidade é que muitos dos projetos anunciados não passavam de propostas vazias, que careciam de planejamento e compromisso.

Agora, com o fim das eleições, os mesmos candidatos que tanto falavam sobre o autismo parecem ter “desaparecido”, e as iniciativas tão prometidas não se concretizaram. Isso reforça a percepção de que, para muitos políticos, o autismo não passa de uma bandeira conveniente durante a corrida eleitoral, mas que é rapidamente abandonada após a derrota nas urnas.

Essa situação expõe a vulnerabilidade de famílias que, em busca de apoio para seus filhos, acabam sendo manipuladas por campanhas eleitorais. A frustração entre essas famílias é grande, pois elas continuam enfrentando os mesmos problemas de antes: falta de vagas em escolas inclusivas, dificuldade de acesso a terapias e ausência de políticas públicas adequadas.

Concluindo, as eleições de 2024 expuseram uma prática preocupante: o uso do autismo como instrumento de manipulação política. Promessas que nunca foram feitas para serem cumpridas, e projetos que nunca sairão do papel, apenas reforçam a desconfiança da população. Para essas famílias, fica a sensação de que a luta pela inclusão continua, agora sem a esperança de apoio político real.

Gi Ferro – Viver Autismo
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