Nos últimos anos, o autismo tem ganhado destaque em campanhas políticas, muitas vezes utilizado como um tema sensível para atrair eleitores. Em 2024, com o aumento dos diagnósticos de Transtorno do Espectro Autista (TEA) em 1 a cada 36 crianças, o debate sobre políticas públicas de inclusão tornou-se uma pauta de grande interesse. No entanto, em muitos casos, o assunto é abordado apenas superficialmente, sem ações concretas e contínuas, evidenciando uma exploração eleitoral.
Políticos frequentemente prometem melhorias em áreas como educação, saúde e inclusão social para pessoas com autismo. No entanto, após as eleições, muitas dessas promessas não se concretizam, deixando famílias e organizações que lutam pelos direitos dos autistas desamparadas. A utilização do autismo como estratégia eleitoral é preocupante, pois transforma uma causa legítima em moeda de troca política, sem compromissos reais com mudanças estruturais.
Para as famílias e indivíduos que convivem com o autismo, essa manipulação política gera frustração e desconfiança. É essencial que o tema seja tratado com seriedade, e que as promessas eleitorais se traduzam em políticas públicas que realmente façam a diferença na vida das pessoas com TEA.
Conclusão:
O autismo não deve ser utilizado como ferramenta de marketing político. Apenas com ações genuínas e comprometidas será possível transformar a realidade das pessoas autistas e suas famílias, garantindo uma inclusão verdadeira na sociedade.
Gi Ferro – Viver Autismo
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